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Conheça os impostos que a microempresas precisam custear

Os impostos fazem parte da realidade dos brasileiros, afinal, o Brasil é um dos países que mais recolhem esses tributos no mundo. Mas assim como as pessoas, as empresas também precisam pagar seus impostos.

Nem as microempresas ficam fora dessa, pois mesmo com uma tributação mais simples, elas ainda precisam arcar com o pagamento para que possam continuar suas atividades.

Quem deseja abrir uma microempresa vai entrar em uma categoria diferente do MEI (Microempreendedor Individual), ou seja, é alguém que tem um faturamento superior e por isso precisa de um novo enquadramento.

Conhecer todas essas informações é imprescindível para evitar problemas com o fisco, algo que pode se transformar em uma bola de neve e trazer muita dor de cabeça. Além disso, é uma forma de garantir todos os direitos do negócio.

Ter uma empresa é o objetivo de muitas pessoas, mas a maioria só compreende as responsabilidades disso quando estão diante de uma conta para pagar. A surpresa é tanta, que alguns se enrolam com os pagamentos e acabam cometendo erros.

Para evitar esses transtornos, este artigo vai explicar o que é microempresa, quais são os impostos que essa categoria precisa custear e dar algumas dicas para fazer o gerenciamento.

O que é microempresa?

Microempresa é uma categoria também conhecida como ME, sendo uma classificação para negócios que faturam até R $360 mil por ano. É uma organização que pode contratar entre 9 e 19 funcionários, dependendo da atividade que exerce.

Também pode escolher diferentes regimes tributários, como Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido. Além disso, é possível escolher entre diferentes naturezas jurídicas, sendo:

  • Sociedade simples;
  • Empresa individual de responsabilidade limitada;
  • Sociedade empresária;
  • Empresário individual.

Uma empresa de locação de andaime fachadeiro manual que se enquadre como ME pode exercer atividades que não são permitidas para o MEI, como serviços de engenharia, arquitetura e serviços advocatícios.

O porte de microempresa é regulamentado e protegido pela Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, criada no ano de 2006 para aumentar a competitividade dos micro e pequenos negócios.

Só que além de entender esses conceitos que envolvem a microempresa, é fundamental compreender os impostos que esse tipo de negócio precisa pagar.

Impostos custeados pelas microempresas

Os impostos pagos pela microempresa incluem COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) e CPP (Contribuição Previdenciária Patronal).

Outros impostos obrigatórios são o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica), PIS (Programa de Integração Social) e ISS (Imposto Sobre Serviços).

Agora, se a microempresa optar pelo Simples Nacional, esses tributos são reunidos no Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), é algo que facilita para os empreendedores.

Mas, mesmo tendo essa facilidade, uma empresa de terceirização de serviços de copeira precisa saber os impostos que está pagando.

No caso do COFINS, é uma contribuição calculada sobre o faturamento da microempresa, considerando seu regime de tributação. Ele varia para o Simples Nacional, mas tem um valor de 3% para o Lucro Presumido e 7,6% para o Lucro Real.

Quanto ao CSLL, é uma contribuição calculada sobre os lucros líquidos e sua alíquota está entre 9% e 20%, dependendo da atividade realizada pela microempresa.

Já o CPP tem um cálculo realizado com base na folha de pagamento, sendo fixado em 20% para todos os regimes de tributação, com valor variável para o Simples Nacional.

O IRPJ é calculado sobre o lucro que a organização apresentou nos últimos 12 meses, sendo que os optantes pelo Simples Nacional pagam 15% mais 10% se lucrarem acima de R$ 20 mil em cada mês apurado.

Agora, se a empresa é optante pelo Lucro Real ou Lucro Presumido, as declarações podem ser trimestrais, dependendo das atividades realizadas.

O PIS é um imposto muito conhecido, sendo destinado para o financiamento do seguro desemprego e do abono. Uma empresa de aluguel de empilhadeira diária vai pagar uma alíquota dividida com base no regime tributário.

Ele varia para o Simples Nacional, mas tem um valor de 0,65% para o Lucro Presumido e 1,65% para o Lucro Real.

Por fim, o ISS é um imposto municipal, calculado sobre o valor dos serviços que a organização oferece, e sua alíquota varia conforme a região, podendo ser entre 2% e 5%.

Independentemente de qual seja o regime tributário do negócio, se ele for uma microempresa, precisará conhecer algumas estratégias para fazer um bom gerenciamento.

Como gerenciar uma microempresa

O gerenciamento de uma microempresa não se trata apenas de pagar todos os impostos em dia, na verdade, existem muitas outras questões que precisam ser consideradas. Para gerenciá-las do jeito certo, algumas dicas são:

Controlar o fluxo de caixa

Um fabricante de placas cimentícias 3D precisa controlar seu fluxo de caixa porque ele mostra como está a saúde financeira do negócio. O empreendedor precisa controlar as entradas e saídas de dinheiro, por meio de alguma ferramenta.

Em papelaria, existem livros próprios para essas anotações, mas se o empreendedor quiser algo mais moderno, pode usar os programas de computador. O próprio Excel ou Google Sheets são ótimas opções para realizar essas anotações.

Outro cuidado fundamental é nunca misturar o dinheiro da empresa com as finanças pessoais, uma vez que isso pode trazer muitos problemas e até mesmo provocar a falência do negócio.

É necessário registrar tudo como saída de lucro e todos os valores que serão usados para as despesas pessoais, e para garantir um acompanhamento certeiro, o ideal é contar com um contador para fazer o balanço contábil.

Conhecer o ramo de atuação

Gerenciar uma microempresa não envolve apenas cuidar da parte financeira, mas também conhecer muito bem o setor em que trabalha.

Se um consultório de ginecologista especialista em HPV quiser se consolidar entre os melhores de sua área, precisa conhecer todos os aspectos do negócio.

Isso envolve identificar elementos relacionados à infraestrutura e suprimentos necessários, tipo de funcionário que se adequa melhor ao projeto, entre outras informações importantes.

Esse entendimento faz parte de alguém que tenha profundo conhecimento de seu segmento e que consegue usá-lo a seu favor.

Definir as responsabilidades dos funcionários

As responsabilidades dos funcionários precisam ser definidas por escrito, pois isso evita problemas que são difíceis de contornar.

No contrato de trabalho, é muito importante definir as funções que serão desempenhadas e fazer o devido monitoramento do trabalho.

Se a companhia não tiver um relógio de ponto, o registro pode ser feito em uma folha assinada pelo empregado, incluindo data de entrada, intervalos e saída.

Saber delegar tarefas

Um fornecedor de cartucho para impressora a laser precisa delegar funções e responsabilidades porque isso também faz parte de uma boa administração, no entanto, o empreendedor também precisa assumir algumas responsabilidades.

Não se deve deixar o negócio como um todo na mão dos funcionários, mesmo que eles sejam de muita confiança. Gestores, diretores e outros colaboradores precisam entender que é o proprietário da empresa que está no comando.

Ele precisa saber de tudo o que acontece dentro dela, por isso, é fundamental se fazer presente e evitar ausências de longo prazo.

Saber se relacionar com fornecedores

Para que o negócio tenha sucesso, os fornecedores precisam ser vistos como parceiros, ou seja, é fundamental estabelecer um bom relacionamento com eles, demonstrando cordialidade e empatia.

O dono de uma empresa de laudo cautelar veicular deve investir em boas práticas de negociação para ter resultados positivos.

Se durante uma semana as vendas não foram muito boas e o negócio eu tiver um boleto para pagar, quando existe uma boa relação com os fornecedores, fica muito mais fácil conseguir um prazo maior.

Saber controlar o estoque

Independentemente do tamanho da empresa e de seu estoque, podendo ser formado apenas por alguns itens em uma prateleira ou uma grande quantidade de caixas, tudo precisa ser devidamente controlado.

É nesse espaço que se encontra todo o material necessário para o trabalho, portanto, o estoque deve ser visto como dinheiro. Ele merece um acompanhamento de perto, por meio de contagens e planilhas que tragam uma visão clara dos insumos.

Para não errar nessa parte, um fabricante de chave codificada Volkswagen pode usar uma boa ferramenta de gestão, visto que ela evita perdas e deixa tudo mais organizado.

Considerações finais

Uma microempresa é um negócio que está tendo um faturamento considerável e que por isso pode se enquadrar a outra modalidade de empreendimento, muito mais rentável e promissora.

Mas para manter esse padrão, é fundamental conhecer todos os tributos que são pagos ao longo do ano, além de conhecer boas estratégias de gerenciamento.

Como visto ao longo do conteúdo, são atitudes simples, mas que fazem toda a diferença para a organização, possibilitando que ela cresça ainda mais e alcance lucros muito maiores.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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