O médico fisiatra, também conhecido como médico de reabilitação, é um profissional especializado em prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas à incapacidade funcional.
Seu papel é melhorar a qualidade de vida dos pacientes com doenças neuromusculares, lesões ortopédicas, sequelas de acidentes vasculares cerebrais (AVC) e outras condições que prejudicam a capacidade física.
Sua formação é baseada na conclusão do curso de Medicina, que costuma ter duração de 6 anos, e em seguida, residência em Medicina Física e Reabilitação, que costuma durar 3 anos.
Durante o período de residência, o profissional adquire conhecimentos práticos e teóricos para fazer avaliações funcionais, prescrever terapias físicas, reabilitar lesões musculoesqueléticas e neurológicas, entre outras possibilidades.
Esse profissional tem abordagens multidisciplinares e colabora com outros médicos, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos para proporcionar cuidados abrangentes e personalizados ao paciente.
Com seu trabalho, ajuda a restaurar a funcionalidade e a autonomia das pessoas para que tenham mais qualidade de vida e possam se reintegrar às atividades do cotidiano.
Para entender melhor o trabalho desse profissional, este artigo vai mostrar quais problemas o fisiatra pode tratar, exame que pode pedir, quais são os tratamentos do fisiatra, o que ele pode recomendar e quando procurar esse médico.
Problemas que o médico fisiatra pode tratar
O fisiatra é especializado no tratamento de várias condições que podem impactar a funcionalidade e a qualidade de vida de uma pessoa. Entre os problemas que ele pode tratar são:
- Lesões musculares;
- Lesões neurológicas;
- Dor crônica;
- Reabilitação pós-cirúrgica;
- Doenças neuromusculares;
- Condições ortopédicas crônicas;
- Lesões esportivas;
- Deficiências funcionais.
Esse profissional pode tratar lesões nos músculos, ossos, articulações, tendões e ligamentos, como entorses, fraturas, lesões esportivas e doenças como artrite.
Ele possui um bloco de atestado médico, caso o paciente precise de uma justificativa ou até mesmo de um afastamento.
Condições neurológicas, como acidente vascular cerebral, lesões da medula espinhal, neuropatias e esclerose múltipla também podem ser tratadas por esse médico para que o paciente tenha mais independência.
Pessoas com algum tipo de dor crônica, podendo ser musculoesquelética, neuropática ou devido a condições específicas, também podem encontrar alívio por meio do gerenciamento de dor e com a correta abordagem do fisiatra.
Esse médico também é muito importante na reabilitação pós cirúrgica e em outras intervenções, sendo capaz de restaurar as funções e reduzir complicações.
Distrofias musculares, miopatias e polineuropatias também são condições tratadas por esse especialista, com o objetivo de melhorar a função muscular.
Agora, se o paciente apresenta alguma condição ortopédica crônica, como osteoartrite, também pode contar com o acompanhamento desse profissional para aliviar as dores, melhorar a mobilidade e impedir a progressão da doença.
Uma empresa pode contar com preventiva medicina e segurança do trabalho, mas situações específicas precisam ser cuidadas pelo fisiatra. É o caso, por exemplo, de atletas lesionados.
O profissional vai desenvolver um plano de reabilitação específico para que o indivíduo possa retornar às atividades esportivas com segurança.
Além disso, pessoas com deficiências físicas e cognitivas, tanto por conta de lesões, condições congênitas ou problemas adquiridos, podem receber suporte do fisiatra para melhorar a qualidade de vida.
Exames que o fisiatra pode pedir
O fisiatra pode solicitar diversos exames para auxiliar no diagnóstico e no desenvolvimento de tratamentos personalizados para os pacientes.
Os exames são muito importantes para avaliar a função musculoesquelética, neurológica e física do indivíduo.
Um dos exames mais solicitados é a ressonância magnética que tem o objetivo de avaliar lesões nos tecidos moles, articulações, coluna vertebral e estruturas neurológicas, sendo muito útil para planejar intervenções terapêuticas.
Outra possibilidade é a tomografia computadorizada com imagens detalhadas dos ossos, articulações e estruturas internas do corpo, muito útil para avaliar lesões ortopédicas, fraturas e anomalias estruturais.
Outro exame muito comum é a eletromiografia e estudos de condução nervosa que avaliam a função dos músculos e nervos. Esses exames ajudam a diagnosticar distúrbios neuromusculares, lesões nervosas e condições variadas.
Um mastologista masculino pode solicitar exames específicos para seu paciente, assim como o fisiatra pode pedir uma ultrassonografia para avaliar tendões, músculos e articulações em tempo real.
Esse tipo de exame ajuda a identificar lesões, inflamações e outras condições musculoesqueléticas. As radiografias avaliam fraturas, deslocamentos articulares e alterações ósseas, e são muito úteis para identificar problemas ortopédicos.
Também existem os testes de função pulmonar que são pedidos em casos de condições neuromusculares ou limitações respiratórias, assim, o médico consegue avaliar a capacidade respiratória do paciente.
Os estudos de potenciais evocados mostram sinais ao longo do sistema nervoso central e periférico de problemas como lesões neurológicas e esclerose múltipla.
A cintilografia, por sua vez, pode ser necessária para detectar anomalias ósseas, inflamações e tumores, sendo muito solicitada em casos de dor crônica ou condições mais complexas.
Tratamentos do fisiatra
Um exame de sangue admissional é um procedimento simples que pode ser solicitado por um clínico geral. No caso do fisiatra, alguns tratamentos específicos podem ser solicitados.
Um deles é a fisioterapia, e sua função é melhorar o funcionamento dos músculos e ampliar força e movimento, por meio de exercícios terapêuticos, técnicas de imobilização e outras abordagens.
A terapia ocupacional auxilia os pacientes no desenvolvimento de habilidades para atividades diárias, fazendo com que sejam mais independentes. Os tratamentos podem envolver autocuidado, habilidades motoras finas e adaptações ambientais.
Os pacientes que apresentam condições neurológicas, como pessoas que tiveram AVC, lesões cerebrais traumáticas ou esclerose múltipla, podem se beneficiar com a reabilitação neurológica para melhorar as funções neuromusculares.
As injeções e medicamentos, como corticosteróides e anestésicos locais, são muito usados para aliviar a dor e reduzir inflamações em áreas específicas, como músculos e articulações.
Existem estratégias para o gerenciamento da dor, como modalidades físicas com calor ou frio, terapias manuais, acupuntura e técnicas de relaxamento.
Em uma clínica para idosos acamados, esse médico também pode prescrever o uso de órteses, próteses ou dispositivos auxiliares que melhoram a mobilidade e oferecem suporte durante o período de reabilitação.
A técnica de estimulação elétrica funcional é aplicada para estimular músculos enfraquecidos ou paralisados, promover a contração muscular e a restauração das funções.
Tratamentos que a fisiatria pode recomendar
Um dos tratamentos que a fisiatria pode recomendar é o treinamento de marcha e mobilidade, muito comum para pacientes que apresentam alguma dificuldade de locomoção, principalmente depois de passar por uma cirurgia ortopédica.
Esse tratamento também é muito útil para pessoas que tiveram lesões na medula espinhal, pois o treinamento de marcha e mobilidade é muito eficaz para recuperar a independência na locomoção.
O médico fisiatra também pode solicitar aconselhamento e educação do paciente, pois o indivíduo deve fazer sua parte, por meio de estratégias de autocuidado, prevenção de lesões e até mudanças em seu comportamento.
Ao longo de um dia de trabalho em uma clínica de recuperação de alcoólatras, uma recepcionista pode melhorar sua postura ao se sentar e com isso melhorar suas funções e promover a saúde de longo prazo.
Esses tratamentos são aplicados de maneira integrada, portanto, costumam envolver uma equipe multidisciplinar para tratar as necessidades específicas de cada paciente.
Também contam com abordagem personalizada e abrangente para tratar as condições médicas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Quando procurar o fisiatra?
É necessário procurar um médico fisiatra quando o indivíduo tiver que passar por uma avaliação ou tratar condições que estão afetando sua funcionalidade física e a qualidade de vida.
Antes de procurar uma clínica de raio X, ele precisa passar por esse médico para identificar possíveis lesões musculares, articulares ou ósseas.
Pessoas que passaram por cirurgias na coluna vertebral, articulações ou membros, também devem procurar o médico fisiatra para ter o devido acompanhamento em seu processo de reabilitação.
Condições neurológicas, como acidente vascular cerebral, lesão na medula espinhal, neuropatias ou distúrbios neuromusculares, são algumas especialidades do fisiatra. Desse modo, pessoas com qualquer limitação funcional, devem procurá-lo.
São indivíduos que apresentam dificuldades na mobilidade, problemas de coordenação motora ou que não conseguem realizar atividades diárias.
Independentemente de ser uma pessoa que passou ou não por um procedimento de drenagem linfática barriga, indivíduos com dores crônicas, tanto de origem musculoesquelética ou neurológica, precisam de um especialista.
Esse profissional vai ajudar a aliviar dores crônicas, facilitar a reabilitação pós cirúrgica e tratar qualquer condição que esteja impactando as atividades do cotidiano.
Considerações finais
O médico fisiatra é muito importante para promover a funcionalidade do corpo e a qualidade de vida dos pacientes.
Pode tratar diferentes condições funcionais, neurológicas, entre outras situações que prejudicam os movimentos e provocam dores.
Por ter uma abordagem multidisciplinar, facilita a recuperação e permite que as pessoas tenham mais bem-estar físico em seu dia a dia.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
